Entre famosos e anônimos, as mensagens de condolência pela morte do ídolo Michael Jackson invadiram os sites como o Twitter nesta sexta-feira, relegando para segundo plano outros temas até então de destaque, como a situação política do Irão, e até aventando teorias da conspiração de que o rei do pop, na verdade, não teria morrido.
“Nunca esquecerei o dia que ele veio me ver no estúdio e que toquei para ele”, conta Wyclef Jean, ex-integrante do grupo de hip-hop The Fugees.
A atriz americana Jane Fonda foi mais lacônica, mas não menos contundente: “Meu amigo Michael Jackson morreu”.
O rapper americano P. Diddy (ex-Puff Daddy) prestou sua homenagem ao homem “que lhe mostrou que podia tornar um ritmo visível”. “Vou sentir sua falta”, acrescentou.
Até uma suposta mensagem do ministro britânico das Relações Exteriores, David Miliband, apareceu no twitter (“Descansa em paz, Michael”), mas o governo britânico negou sua legitimidade.
Milhares de fãs incondicionais do artistas expressaram sua dor e seu amor pelo cantor das maneiras mais extremadas possíveis. “Sua música sobreviverá à de Beethoven”, se atreve a proclamar um fã que deixou sua mensagem no Infinitespace.
Alguns recusam-se a chorar seu ídolo e os mais radicais começam a questionar a versão oficial de infarto, já desenvolvendo uma intrincada teoria da conspiração. “A verdade será revelada pela necropsia. Fontes dignas de confiança indicaram-se que a Al-Qaeda está por trás de sua morte”, assegura o fã Hinasafi.
Outro site de relacionamento de sucess planetário, o Facebook, registrou um número de conexões sem precedentes (28.000 membros em poucas horas) numa comunidade consagrada ao contor. “Michael Jackson não morreu”, afirma outra página dedicada a todos que “se negam a crer que o rei da música pop faleceu e que querem partir em sua busca”.
No Facebook também é possível ler: “Michael Jackson não morreu! Isso faz parte de uma estratégia para preparar um grande retorno. É genial!”
Um site francês dedicado ao cantor, seus admiradores se limitaram a postar na página principal “Michael, we love you forever” num fundo negro.