Lemos com bastante susto e admiração a notícia veiculada no vosso @Verdade Online, (no Destaque Nacional de 11 de Junho), intitulado “Restaurantes informais sufocam as ruas de Nampula” que, entre outras falsidades apresentadas, cita palavras do edil de Nampula, Mahamudo Amurane a assumir que o Conselho Municipal de Nampula reconhece a proliferação de vendedores informais nas ruas da urbe e que não há outra alternativa para corrigir a situação. A referida notícia diz, por outro lado, que o edil de Nampula chamou de grupos vulneráveis e que dependem de pequenos biscates para a sua sobrevivência os vendedores de rua.
O presidente Amurane é dos presidente deste Conselho Municipal que quer que a retirada dos “informais” das ruas da cidade seja de forma consensualiza e não de forma agressiva, daí que não constitui verdade esta informação e vimos pela presente, conforme o artigo 33 da Lei Nº 18/91 (LEI DE IMPRENSA) solicitar a veiculação da verdade, que em princípio devia caracterizar os vossos profissionais e, pois:
a) Em nenhum momento, o presidente do Conselho Municipal da Cidade de Nampula, Dr. Mahamudo Amurane, veio a público assumir que não havia formas alternativas de corrigir a situação actual dos vendedores de rua;
b) Em todas as entrevistas que o edil mantém com a comunicação social tem deixado claro que o seu executivo não quer que a retirada dos vendedores informais seja de forma agressiva, mas, sim, consensual, o que passa pela criação de condições por parte da edilidade;
c) Anunciámos, há um mês, por meio de alguns órgão de informação, que o plano da edilidade para a retirada dos vendedores de rua passava pela construção do mercado de legumes e vegetais que inclui um refeitório público, onde serão criados locais para acomodar este;
d) Porque a construção do referido mercado levará tempo, a medida cautelar foi construir uma espécie de mercado de povo, no recinto da feira dominical, onde já há obras de construção de alpendres destinados a realojar centenas de jovens e senhoras que nos dias que correm ocupam os diversos passeios do centro da cidade para efectuarem a venda de diversos produtos, incluindo alimentares;
e) O referido alpendre ocupará uma área de 30 por 150 metros e nela serão construídas bancas destinadas à venda de utensílios diversos, comida confeccionada, para além de casas de banho para ambos os sexos e torneiras para abastecimento de água aos vendedores (durante 24 horas do dia).
f) Deste já convidamos o vosso jornal a fotografar as obras de construção do referido mercado que irá acolher todos os vendedores informais.
Cordialmente
Chefe do gabinete e porta-voz do CMCN
Faizal Iramufy Abdul Raimo