A Índia comemorou neste domingo o primeiro Dia Internacional da Ioga com aulas desta disciplina, como a organizada em Nova Délhi com 37 mil pessoas, entre elas o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, que qualificou o acto como “o princípio de uma nova era” de inspiração para o mundo.
O governo do país asiático preferiu a organização de actos maciços como o realizado no centro da capital indiana e que Modi inaugurou com um discurso no qual disse que “não é só o primeiro Dia Internacional da Ioga, mas o começo de uma nova era que inspiraria a Humanidade na sua procura de paz e harmonia”.
“Da mesma forma que a Humanidade avança em várias esferas de desenvolvimento e tecnologia, os indivíduos devem progredir também e a ioga ofereceu uma rota para isso”, declarou o líder antes de pôr-se à frente das longas filas de milhares de iogues em Rajpath, uma avenida emblemática da cidade.
A aula colectiva comandada por instrutores e gurus reuniu cerca de 37 mil pessoas, segundo dados da organização, numa tentativa de novo recorde Guinness, já que o actual está em quase 30 mil iogues e esta entidade terá que corroborar a nova marca.
O acto fazia parte de um programa estatal de celebração deste primeiro dia para o qual o governo indiano mobilizou desde semanas atrás milhares de funcionários, militares e estudantes para organizar aulas colectivas de ioga por grande parte do país, além de promovê-las no exterior através das suas embaixadas. A organização foi acompanhada de uma intensa campanha promocional em meios de comunicação e redes sociais, com uma despesa próxima a um milhão e meio de dólares só no que diz respeito a sua divulgação no exterior por parte do Ministério do Turismo do gigante asiático.
“Em algumas partes do mundo, os primeiros raios de sol já foram recebidos por gente praticando ioga. Isto continuará no mundo todo”, escreveu Modi no começo do dia na sua conta oficial no Twitter, em referência aos actos programados em 251 cidades de 192 países segundo dados do governo indiano.