“Quisse Mavota” é um nome atribuído a um estabelecimento de ensino em homenagem a um dos descendentes do régulo Mavota, cuja residência se localizava na zona que hoje congrega os bairros de Laulane, Ferroviário, Hulene e toda a área adjacente do distrito de Marracuene.
Quisse Mavota era chamado, na altura, Khessi, nome que recebeu quando se tornou primeiro régulo na zona de Zimpeto. O seu regulado terá sido instituído após as investidas dos colonos sobre os reinados locais pela disputa de Maputsu e a resistência destes à ocupação estrangeira.
Ele foi um dos comandantes de Ngungunhane, o famoso imperador de Gaza, e dirigiu os combatentes de resistência nas zonas onde hoje se situam os bairros Laulane, Mavota e o próprio Zimpeto, ao lado de Nwamatibjana e Mahazule. Teve morte natural por volta de 1938, tendo o seu lugar sido ocupado por um dos seus filhos varões.
A sua residência oficial situava-se onde se encontra instalada a escola que hoje ostenta o seu nome e que completa 9 anos de existência, no próximo dia 22 de Junho de 2015.
Nove anos ensinando, instruindo, educando e formando quadros para o futuro desta “Pérola do Índico”. Nove anos passados debaixo de inúmeros sucessos e mágoas, pois a escola ficou famosa pelo sucesso dos seus alunos nas várias frentes, como também pela triste sina de desmaios que chegou a abanar toda a nação moçambicana.
“Quisse Mavota” correu todo o mundo. Era notícia. Vozes levantaram-se, indagaram e comentaram o acontecimento. Mas, a escola ergueu-se e colocou “mãos à obra”. Aqui está.
Quisse Mavota atinge dentro, de dias, 9 anos de existência, após a inauguração protagonizada pelo então Presidente de Moçambique, Armando Guebuza, numa cerimónia que confirmava a nova era para o bairro Zimpeto.
Entretanto, para esse dia estão programadas várias actividades, entre elas o concurso de poesia, cultura geral e palestras sobre temas ligados ao ensino. No evento serão premiados os melhores alunos e professores dos dois ciclos que a escola lecciona.
Por Alcides Bazima