Dois jornalistas do jornal digital Expresso Moz, nomeadamente, Anselmo Sengo e Nelson Mucandze foram condenados a pagar uma indemnização na ordem de 10 milhões de meticais a favor de Filipe Paúnde, ex-secretário geral do partido Frelimo, pelo crime de difamação manifestado sob forma de reportagem intitulada “Paúnde vende Isenções”, publicada em Fevereiro de 2014.
Segundo o jornal Domingo, os jornalistas, nomeadamente, o director editorial Anselmo Sengo (por solidariedade) e o articulista foram ainda condenados a 4 meses de cadeia e mais um por abuso de Liberdade de Expressão e pelo crime de difamação.
O artigo em causa dizia a dado passo que “Filipe Paúnde está em apuros por causa da alegada venda de direitos de isenção na importação de viaturas. Os beneficiários das isenções são preferencialmente comerciantes e vendedores de viaturas na cidade de Maputo e Matola.”
Entretanto, em juízo, o jornalista não conseguiu apresentar evidências da acusação e a 3ª secção do Tribunal Judicial do Distrito Municipal Ka-Mpfumo, diante dos factos deu razão ao queixoso condenando assim aqueles jornalistas a pagar a referida indemnização.