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Juve resistiu enquanto pôde, mas Barça impõs-se e é pentacampeão europeu

Mesmo diante de um adversário que se agigantou ao longo da competição e jogou de igual para igual na final, o Barcelona conquistou neste sábado o quinto título da sua história na Liga dos Campeões Europeus em futebol ao vencer a Juventus por 3 a 1 no Estádio Olímpico de Berlim.

A equipe espanhola abriu o placar logo nos primeiros instantes da partida na Alemanha, e alguém pode ter acreditado que a vitória seria tranquila.

No entanto, quando parecia abatida, no começo da segunda etapa, a Juve empatou com Morata. Coube então a Suárez marcar o segundo e a Neymar, já nos acréscimos, garantir a quinta “orelhuda” para a sala de troféus do Barça, que deu a volta olímpica também em 1992, 2006, 2009 e 2011, igualando-se agora ao Liverpool e ao Bayern de Munique.

A equipe catalã tornou-se também na primeira a repetir a chamada tríplice coroa, com campeonato e taça nacionais além da “Champions”, feito que já havia realizado a seis anos.

A “Velha Senhora” almejava conquistar três títulos pela primeira vez, mas no final da temporada fica “apenas” com “scudetto” e taça da Itália.

O técnico do Barça, Luis Enrique, teve disponível todo plantel e escalou os mesmos jogadores da final da taça do Rei, no último sábado, em que o clube catalão ficou com o título ao vencer o Athletic Bilbao por 3 a 1.

A “Juve”, por sua vez, vinha com todos os atletas às disposição ao longo da semana, mas perdeu Chiellini numa actividade rotineira há três dias. Barzagli, que costumava começar jogando quando os ‘bianconeri’ atuavam no 3-5-2, foi o substituto.

O plano da Juventus era o de segurar o ataque adversário, pressionar a saída de bola e fazer um golo num bom contra-ataque. Contudo, foram necessários apenas quatro minutos de bola rolando para que o campeão espanhol fizesse 1 a 0.

Neymar passou pela marcação no flanco esquerdo e encontrou Iniesta com espaço na área. O experiente médio serviu Rakitic que no centro da área bateu de primeira para o fundo da baliza.

Sem se deixar intimidar, a tetracampeã italiana incomodou aos sete. Em saída rápida pela esquerda, Vidal apanhou um ressalto de uma jogada de Pogba e encheu o pé buscando o ângulo, mas exagerou na força. Neymar respondeu logo na sequência, mas também chutou para o alto.

O segundo poderia ter acontecido pouco depois, aos 13 minutos, mas a “Juve” foi salva pelo seu grande guarda-redes. Suárez obteve espaço pela direita e tocou para Daniel Alves, que rematou forte mas Buffon conseguiu defende com uma palmada para cima.

O tão buscado contra-ataque da “Velha Senhora” enfim apareceu aos 19 minutos, por Pogba. O francês avançou pela esquerda e enfiou rasteiro procurando Tévez, mas Mascherano antecipou-se e cortou de carrinho. Em seguida, aos 23, Vidal furou, mas Morata aproveitou a sobra e bateu em arco, à direita do alvo.

O clube italiano ficou a reclamar bastante de um suposto penálti em Pogba, aos 35 minutos. O camisa 8 forçou a infiltração, alegando ter sido tocado por Alba, mas o árbitro disse que o lance foi legal e deixou seguir.

A segunda etapa começou como a primeira terminou, com Suarez a dar trabalho. Num contra golpe em que o Barcelona teve cinco jogadores contra três do adversário, Rakitic serviu o camisa 9, que concluiu rasteiro. Buffon caiu e defendeu para canto.

Quem dominava era o clube catalão, mas foi a Juve quem conseguiu o golo, numa bela acção colectiva. Aos nove minutos, Marchisio fez um óptimo passe de calcanhar para Lichtsteiner, que tocou rasteiro para a área até Tévez. O argentino girou e bateu firme para grande defesa de Ter Stegen, que vinha tendo pouco trabalho até então. Mas o ressalto ficou limpo para Morata, que não vacilou e deixou tudo igual.

Aparentemente desanimada até empatar, a “Velha Senhora” acordou com o empate e passou a ser melhor na partida. Aos 17, Morata passou por Alba na direita e tocou para Marchisio, que ajeitou para Tévez que de primeira chutou por cima.

Quando a situação começava a complicar-se para o Barça, brilhou a estrela do melhor jogador de sua história. Apagado e pouco efectivo até então, Messi arrancou do meio campo até a entrada da área de ataque e encheu o pé. Agora foi Buffon quem fez uma defesa incompleta e Suárez aproveitou para desempatar, aos 23 minutos.

Sem alternativa, a “Juve” foi para cima com tudo, mas corria riscos atrás. Aos 36, Rakitic carregou pelo meio e tocou para Piqué, que, como um avançado, girou e soltou a bomba, a bola subiu e saiu por cima.

A equipa “bianconera” tentou até o fim, mas as duas últimas cartadas terminaram nas mãos de Ter Stegen, que foi ao chão para desviar a batida de fora de Marchisio, aos 43, e foi firme no remate colocado de Tévez, aos 46.

A final acabou por ser sentenciada por Neymar, que fez 122º golo do chamado “trio MSN” numa temporada histórica. O brasileiro puxou o contra-ataque derradeiro, tocou para Pedro e recebeu de volta para fuzilar Buffon por baixo.

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