O Movimento Para a Refundação (MPR), um partido da oposição mauritana, condenou firmemente uma alegada “detenção arbitrária” de mulheres na aldeia de Thiambène, 200 quilómetros a sul de Nouakchott, a capital, indica uma declaração publicada quarta-feira à noite.
No total 14 mulheres e três homens da aldeia de Thiambène estão detidos desde 25 de maio último, na sequência dum litígio fundiário relativo à uma plantação de mangueiras.
O MPR denuncia uma situação “insólita e perigosa” para a unidade do país e condena energicamente o comportamento “irresponsável” das autoridades administrativas e de segurança regionais, exigindo ao mesmo tempo a libertação imediata e incondicional das mulheres detidas, bem como a devolução imediata dos seus bens.
Num plano geral, este partido constata que « conflitos surgem em toda parte no vale do rio Senegal pelo que lança um apelo urgente à toda a comunidade nacional para « uma resolução justa e duradoura dos litígios fundiários no vale do rio Senegal ».

