Cerca de 7.000 imigrantes foram resgatados de barcos superlotados na travessia do Mar Mediterrâneo até a Europa durante o fim de semana e nesta segunda-feira, incluindo uma mulher que deu à luz em um navio da Marinha italiana, informou a Guarda Costeira.
O número de pessoas que se arriscam nessa jornada em busca de condições melhores de vida continua a aumentar, mesmo após uma tragédia que matou afogadas 900 pessoas há duas semanas, no pior naufrágio da história recente no Mediterrâneo.
A tripulação do navio italiano Bettica encontrou a mulher em trabalho de parto durante a noite em uma das 34 embarcações que foram encontradas no fim de semana.
Uma foto publicada na Internet mostrou a sua filha, chamada Francesca Marina, a dormir num berço improvisado. Marina, um nome comum na Itália, significa Marinha, em italiano. “Tanto a mãe quanto a filha estão com boa saúde”, disse a Marinha. Ambas, cujas nacionalidades não foram reveladas, foram levadas para o porto de Pozzallo, no sul da Sicília.
Embarcações da Marinha se dirigiam a caminho de outro bote de borracha com 89 pessoas a bordo, nesta segunda-feira, e o navio de resgate particular Phoenix disse que já havia resgatado 104 imigrantes.
O Phoenix, uma embarcação da ilha de Malta e gerida pela Estação Marítima de Auxílio aos Imigrantes (Moas, na sigla em inglês) e pela ONG Médicos Sem Fronteiras, resgatou 369 pessoas, a maioria delas da Eritreia, a bordo de um barco de madeira, no domingo.

