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Floyd Mayweather vence Manny Pacquiao por decisão unânime na “luta do século”

O pugulista norte-americano Floyd Mayweather Jr. manteve na noite passada a invencibilidade no boxe profissional, vencendo por decisão unânime a sua luta contra Manny Pacquiao, em combate da categoria meio-médio descrito como a “luta do século”.

 

Como se esperava numa decisão dos juízes, todos deram a vitória para o boxe de Mayweather, que limitou-se a movimentar-se pelo ringue, usar o seu directo de esquerda e encaixar os golpes, pouco contundentes, mas de grande efeito na hora de receber pontos.

“Tiro o chapéu para Pacquiao e agora compreendo por que está entre os melhores do boxe”, destacou Mayweather. “Sabia que ia pressionar-me, que queria ganhar alguns assaltos, mas só quando senti alguns golpes contundentes então reagi, ajustei algumas coisas e tudo foi normalidade”.

Mayweather reconheceu que a luta não foi brilhante, mas muito inteligente da sua parte, e que no final o que conta é saber ganhá-la. “Acho que a vitória veio em parte pelos erros de Pacquiao e também pelos meus acertos na estratégia e nos conselhos que me davam no canto”, destacou Mayweather, que agora tem marca de 48 vitórias, 26 por nocaute.

Embora os 16.500 adeptos que foram vê-los no MGM Grand Garden Arena, de Las Vegas, não tenham tido a mesma visão e especialmente pela maneira como vaiavam o campeão invicto quando respondia às perguntas da televisão.

“É certo que quando for escrito nos livros de boxe sobre o que foi a luta se dirá que valeu a pena a espera”, destacou “Money” Mayweather. “Tenho uma luta mais, a minha última será em Setembro, tem tempo para eu descansar. Tenho quase 40 anos e estou no desporto há 19, fui campeão durante 18, e portanto sinto-me abençoado”, revelou Mayweather, que não deu mais pistas de quem poderia ser o seu rival.

“O que está claro é que lutarei de novo, mas não tenho interesse em chegar aos 50 combates”. No entanto, quem conhece Mayweather está convencido de que a sua aposentadoria não vai acontecer até que pelo menos supere a marca de Rocky Marciano, que se aposentou invicto com 49 vitórias.

“Não penso nessa marca, mas em conseguir que possa aposentar-me em plena forma e continuar os conselhos de meu pai, que me disse que no final alguém vai ganhar-me e talvez também possa castigar-me”, confessou.

Em relação ao impacto económico, à espera de que se conheçam dentro de várias semanas toda a receita relacionada com a televisão por assinatura, não resta nenhuma dúvida de que é a maior arrecadação tanto por bilheteira (70 milhões de dólares norte-americanos), como pela quantia que receberá cada pugilista, 200 milhões de dólares norte-americanos para Mayweather, e cerca de 100 milhões de dólares norte-americanos para Pacquiao.

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