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Nepaleses buscam sobreviventes do terremoto que matou mais de 2 mil pessoas

Equipes de resgate cavavam com suas próprias mãos em busca de sobreviventes neste domingo depois de um terremoto devastar o fortemente povoado Vale de Kathmandu, matando mais de 2.200 pessoas, e provocar uma avalanche mortal no monte Everest.

Um grande tremor entre Kathmandu e o Everest desencadeou mais avalanches nos Himalaias. Na capital, funcionários do hospital estendiam pacientes ao longo da rua para tratá-los, uma vez que era perigoso demais mantê-los dentro do edifício.

“Outro, nós temos um tremor exactamente agora”, disse o alpinista indiano Arjun Vajpai por telefone, na base de Makalu, perto de Everest. “Avalanche!”, gritou.

Gritos e um rugido de neve a cair podiam ser ouvidos pela ligação enquanto ele falava. O

tremor, de magnitude 6,7, foi o mais forte desde o ocorrido no sábado, de magnitude 7,9 – o mais intenso desde o terremoto de 1934 no Nepal que matou 8.500 pessoas.

O tremor balançou prédios na capital indiana Nova Delhi e parou o metrô da cidade. “Não há nenhuma maneira de se prever a intensidade de tremores secundários, então as pessoas precisam estar alertas nos próximos dias”, disse L.S. Rathore, chefe do escritório estatal meteorológico da Índia.

No Everest, corpos de 17 alpinistas foram resgatados da montanha neste domingo, depois de serem apanhados por avalanches.

Um avião que transportava os primeiros 15 alpinistas feridos pousou em Kathmandu ao meio-dia, no horário local.

“Há muita confusão na montanha. O número irá aumentar”, disse Gelu Sherpa, um dos feridos levados para Kathmandu. “As barracas foram levadas”, disse Sherpa, com ataduras na cabeça.

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