O Benfica somou no passado sábado a 11ª vitória consecutiva em jogos do Campeonato Português de futebol disputados no Estádio da Luz, ao vencer o Nacional por 3 a 1, aumentando para seis os pontos de vantagem sobre o FC Porto, à 27ª jornada, que só jogará na segunda-feira, frente ao Estoril.
A equipa de Jorge Jesus teve volume de jogo que justificava e merecia goleada, mas permitiu a reação insular que pôs fim a uma longa série de imbatibilidade na Luz. Tiago Rodrigues, aos 73 minutos, bateu Júlio César com uma “bomba” de fora da grande área e tornou-se no único jogador visitante, nos últimos 195 dias, a marcar na Luz em jogos do campeonato.
Nico Gaitán abriu o livro e empolgou o Benfica para uma exibição de enorme qualidade, que começou a ser materializada aos 21 minutos. O argentino cruzou para o desvio certeiro de Jonas, que abriu o marcador.
O Nacional foi inofensivo na primeira parte e o 2 a 0 surgiu com naturalidade: aos 30′, Nico Gaitán serviu Lima de “bandeja” para o segundo golo. Foi o 100.º golo nas competições nacionais do avançado brasileiro, que no verão passará a estar elegível para a seleção nacional.
O Benfica “cheirava” a goleada, mas Gottardi exibiu-se a bom nível e por seis vezes evitou que a vantagem fosse dilatada. Ainda assim, aos 58′ o guardião do Nacional nada pôde fazer perante a “obra de arte” de Jonas, que após um passe de Salvio rematou de primeira e meteu a bola na “gaveta”, fazendo o seu 22.º golo ao serviço do Benfica e reivindicando o estatuto de melhor contratação da época.
Após 70 minutos de intenso domínio, o Benfica “relaxou” e permitiu que o Nacional respondesse, mas além do grande golo de Tiago Rodrigues os insulares só assustaram mais uma vez, por Christian (75′), e distanciaram-se do objetivo de chegar à Liga Europa.
O Benfica, por sua vez, somou a primeira de seis vitórias “capitais” que pretende alcançar, ciclo que pode valer o título: se o Benfica vencer os restantes jogos no Estádio da Luz (inclusive ante o FC Porto) e ganhar em Belém, garantirá o bicampeonato que “foge” há três décadas.