Pelo menos dois militantes e dois soldados morreram num ataque da Al Qaeda a uma base militar no sul do Iémen no início desta segunda-feira (9), disseram as autoridades e os moradores, noutro sinal de falta de segurança no país.
O ataque à base de Mahfad, na província de Abyan, foi um contratempo para o Exército fragmentado do país, que junto com os milicianos expulsou a Al Qaeda de cidades em 2013.
As fontes locais disseram que o confronto continuava e que reforços do Exército, apoiados por dezenas dos armados “comités populares”, foram ajudar os soldados. A Al Qaeda na Península Arábica (AQAP), uma das ramificações mais activas do grupo militante global, cresceu desde o levante popular da “Primavera Árabe” que abalou o Iémen em 2011 e levou a fragmentações do seu Exército.
As divisões aumentaram quando os rebeldes xiitas muçulmanos houthi tomaram a capital Sanaa, no norte, com a aparente benção de algumas unidades militares, em Setembro, causando a fuga do presidente, Abd-Rabbu Mansur Hadi, e do ministro da Defesa, Mahmoud al-Subaihi, e a criação de uma administração rival na cidade portuária de Áden, no sul.
Os Estados Unidos e a Arábia Saudita, vizinho do Iêmen, temem que o caos aumente o perigo de ataques da AQAP contra eles e fortaleçam o papel do Irão, aliado dos houthis.