A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) anunciou o desenvolvimento de uma nova técnica de secagem do peixe que permite limitar os riscos em matéria de saúde, melhorar a qualidade da alimentação e reduzir as perdas alimentares nas aldeias da África Ocidental.
Na Costa do Marfim, por exemplo, 20 a 30 porcento das capturas locais de pescado nas águas doces são consumidos sob a forma de peixe fumado, explicou a FAO.
O peixe fumado é preferido como proteínas de substituição pelas populações locais devido às suas vantagens nutritivas e os seus preços concorrenciais, comparativamente a outras fontes de proteínas como o leite, carne e ovos, precisou a instituição onusina.
Segundo Ivette D. Aoudi, especialista da indústria de pesca na FAO, as técnicas tradicionais de secagem do peixe baseiam-se na defumação de grandes quantidades de madeira, o que cria muitos problemas, dos quais a propagação importante do dióxido de carbono, com as suas consequências na saúde.