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SELO: Munícipes de Maxixe arrependidos de terem votado em Simão Rafael – opinião de Marais Rungo

Nepotismo, prostituição, corrupção, abuso de poder, usurpação de terrenos, destruição de obras legalizadas e prepotência é o que se assiste na cidade de Maxixe, actos perpetrados pelo actual edil Simão Rafael, em colaboração com alguns vereadores tais como o senhor Elias, professor de inglês (director da Urbanização), e Boaz Mapilele, também professor (vereador da Cultura, Juventude e Desporto).

A verdade é que os munícipes da Maxixe, a partir dos próprios membros da Frelimo a nível do Comité da Cidade, afirmam estar agastados devido à actuação do presidente do município, Simão Rafael. Eles esperavam boas mudanças após a sua candidatura para melhorar as condições de vida dos citadinos, mas, pelo contrário, o edil está a trazer vergonha para a própria cidade e os citadinos e, consequentemente, está a manchar o partido no poder.

Há um ditado do falecido Presidente Samora Moisés Machel, que dizia: “O inimigo (bandido, ladrão, corrupto) nunca muda, somente muda de táctica”.

Caros compatriotas, logo após a sua tomada de posse, o presidente do Município da Maxixe afastou os antigos “gatunos”, por exemplo o Pinto, ex-director da Urbanização), e a população aplaudiu. Nomeou o senhor Elias, arrogante que mal entende os assuntos da Urbanização; Boaz Mapilele, também mal percebe da Juventude e Desporto e da Cultura. Ele nunca pôs os pés nos campos de futebol, nem sequer sabe dar um toque na bola, senão trocar copos nos bares. Simão Rafael empossou ainda, na área de Agricultura, uma vizinha da sua amante que nem sabe ler e escrever. Foi um acto para calar a boca dela porque conhece melhor os seus actos de corrupção.

O Conselho Municipal da Maxixe tornou-se num clube de amigos e familiares, que trabalham quando querem e sempre despendem tempo a tomar chá. Eles sempre perdem documentos: submete-se um documento e duas semanas depois, para além da falta de resposta, ninguém consegue localizá-lo.

Em pouco tempo, o presidente do Conselho Municipal da Maxixe montou uma frota de minibuses que transportam passageiros de Maxixe para Massinga e vice-versa. As viaturas foram registadas em nome do seu irmão, que também está a erguer obras de grande envergadura na urbe. São na verdade obras de Simão Rafael.

O actual edil tem usurpado terrenos já demarcados, com taxas já pagas e com os documentos devidamente guardados pelos proprietários. Os espaços em causa são posteriormente vendidos a gente que se considera rica na Maxixe. No mês de Dezembro último, havia um plano para destruir o campo de futebol e vendê-lo à Shoprite para a construção de lojas. A cidade está muito suja, há um cheiro nauseabundo por todos os lados e está a perder a sua beleza.

O povo diz que está arrependido de ter votado em Simão Rafael, pois pensava que ele tinha mudado o mau comportamento que sempre o caracterizou desde o Centro de Formação de Professores de Chicuque. Por favor, pedimos a quem de direito para que ajude os munícipes e a própria cidade da Maxixe a crescer para o bem do país. Exige-se mudanças o mais cedo ou rápido possível e não se pode esperar até ao fim do mandato deste edil porque pode ser muito tarde e até lá os danos serão avultados.

Por último, o povo da província de Inhambane, em geral, não está satisfeito com a renomeação do governador Agostinho Trinta, apelidado “dorminhoco” por nada fazer para o desenvolvimento deste ponto do país. Ele trata de interesses pessoais, familiares e, talvez, de alguns chefes no partido para o manterem.

Por Marais Rungo

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