Uma mulher e uma criança morreram de gripe aviária H5N1 no Egito, disse o Ministério da Saúde nesta segunda-feira, elevando o total de vítimas fatais da doença para cinco neste ano no país norte-africano.
Uma criança de 6 anos morreu na província de Minya na noite desta segunda-feira, depois que uma mulher de 47 anos sucumbiu à doença na província de Assiut no início do dia, disse o porta-voz do ministério, Hossam Abdel Ghaffar. Ambas as províncias estão em áreas rurais que registraram casos de gripe aviária no ano passado.
O ministério anunciou que há outro caso em tratamento, elevando o número total de casos no Egito para 20 até agora neste ano. Isso inclui cinco mortes, bem como seis recuperações e nove casos ainda em tratamento, disse Abdel Ghaffar.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que houve um salto no número de infecções por H5N1 em pessoas no Egito, mas parece não ter havido qualquer grande mudança genética na variedade de gripe para explicar o aumento das infecções em humanos. Pelo menos 10 pessoas morreram da doença no Egito em 2014.
A OMS afirmou na semana passada que entre 4 de dezembro e 6 de janeiro houve 18 novos casos humanos confirmados em laboratório da infecção pelo H5N1 no Egito, incluindo quatro mortes, o maior número mensal de casos humanos já visto no país.
A OMS diz que sempre que o vírus da gripe aviária está circulando entre aves domésticas existe o risco de infecções esporádicas ou pequenos surtos de casos em humanos. Casos de H5N1 do Egito têm sido registrados em grande parte em áreas rurais pobres do sul, onde moradores tendem a criar e abater aves por contra própria.
