O ministro do Interior do Governo interino líbio reconhecido pela comunidade internacional, Omar al-Soukni, anunciou esta segunda-feira a decisão de proibir a entrada de pessoas de nacionalidades sudanesa, palestina e síria no território líbio pela sua implicação nos confrontos em curso em Benghazi (leste) ao lado das milícias armadas islamitas.
O Gabinete de Informação do Ministério do Interior precisou, num comunicado, que a decisão deve aplicar-se em todos pontos de passagem terrestres, marítimos e aéreos da Líbia até nova ordem.
Esta decisão foi tomada após a obtenção de informações precisas relativas à participação de alguns cidadãos destes países ao lado dos grupos terroristas em Benghazi e nas cidades do oeste da Líbia nas operações contra o Exército e a Polícia líbia.
Os confrontos opõem em Benghazi, há vários meses, unidades do Exército líbio a uma coligação de grupos islamitas reunidos no seio do Conselho da Choura dos Revolucionários, incluindo a Ansar Ashria, classificado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas como organização terrorista. Na região ocidental, unidades do Exército confrontam-se com tropas da Fajr Libya, uma coligação de grupos armados provenientes da cidade de Misrata e islamitas, que controlam Tripoli e várias outras cidades.