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Cientistas apresentam árvore genealógica mais completa das aves

Os cientistas revelaram a “árvore genealógica” mais ampla das aves até agora usando material genético de 48 espécies para acompanhar como os pássaros modernos surgiram e prosperaram depois da extinção colectiva que dizimou os dinossauros.

O trabalho dos pesquisadores de 20 países ajuda a esclarecer as relações evolutivas de grupos de aves modernas e revela características genéticas como o canto, a falta de dentes, a plumagem colorida e a visão de cores.

Os cientistas decodificaram os genomas – material genético de um organismo – de 45 espécies de aves e analisaram os de outros três previamente sequenciados. A lista cobriu quase todos os grupos vivos de aves.

“Apresentamos uma árvore genealógica muito detalhada de aves e uma imagem clara de como os pássaros modernos originaram-se e evoluíram”, disse o geneticista Guojie Zhang, do centro de pesquisa de genoma BGI, em Shenzhen, na China, e a Universidade de Copenhague. Os cientistas acreditam que as aves evoluíram a partir de pequenos dinossauros que tinham penas.

O mais antigo pássaro conhecido, o Archaeopteryx, viveu há 150 milhões de anos. Os pesquisadores disseram que a maioria das linhagens de aves desde o tempo dos dinossauros desapareceu durante a extinção colectiva há cerca de 65 milhões de anos provocada supostamente pela colisão de um asteroide com a Terra.

“As aves são dinossauros. São uma linhagem de dinossauros que resistiu à extinção colectiva”, disse o professor de biologia Ed Braun, da Universidade da Flórida. A análise concentrou-se num grupo chamado Neoaves, que inclui quase todas as mais de 10.000 espécies de aves modernas.

A sua explosão evolutiva estendeu-se de 10 milhões a 15 milhões de anos depois da extinção colectiva. A diversificação das espécies deu origem a 95 por cento das aves actuais, disse o neurobiólogo Erich Jarvis, da Faculdade de Medicina da Universidade de Duke. A pesquisa foi divulgada, esta quinta-feira, na revista Science e noutras publicações.

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