O ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha disse, esta quarta-feira (3), que a captura de um refém britânico pelo Estado Islâmico não aumentava a probabilidade de um ataque aéreo contra o grupo militante, mas afirmou não descartar essa opção.
O EI divulgou um vídeo na terça-feira que supostamente mostra a decapitação de um segundo refém norte-americano, o jornalista Steven Sotloff, e ameaça um refém britânico, alertando os governos a recuarem “nessa aliança maligna dos Estados Unidos contra o Estado Islâmico”.
“Isso não faz nenhuma diferença para o nosso planeamento estratégico”, disse o chanceler britânico, Philip Hammond, a jornalistas. “Se julgarmos que os ataques aéreos podem ser benéficos… então vamos certamente considerá-los. Mas até o momento não tomamos nenhuma decisão de fazer isso.”
Hammond falou depois de uma reunião do comité de resposta de emergência do governo e disse que a análise preliminar do governo concluiu que o vídeo era genuíno. Ele disse que o militante do EI que aparece no vídeo parece ser o mesmo homem com um aparente sotaque britânico cuja voz é ouvida no vídeo da decapitação do jornalista norte-americano James Foley.
“Você não pode esperar que eu vá discutir as várias opções que consideraremos, mas posso garantir que vamos examinar todas as opções possíveis para proteger essa pessoa”, acrescentou ele, numa referência ao britânico que é mantido refém dos militantes.
