A Polícia da República da África do Sul (RAS) divulgou na última sexta-feira (04)um comunicado de imprensa no qual assegura que oito dos nove agentes da corporação sul-africana acusados de assassinato do jovem taxista moçambicano Mido Macie foram expulsos da Polícia, tendo o nono elemento sido descriminado após um inquérito que indicou que ele não estava presente no dia em que os seus colegas cometeram o referido crime bárbaro.
Riah Phiyega, chefe da Polícia sul-africana, disse que a morte de Mido Macie nas mãos daqueles dos polícias ora expulsos manchou a reputação da corporação daquele país.
O facto de a vítima ter sido detida em circunstâncias que não se justificavam, agredida com intenção de ferir com gravidade, são erros graves segundo a Polícia daquele país vizinho, que acrescenta ainda que os direitos fundamentais moçambicano não foram protegidos, “sem contar com os falsos testemunhos e a falha em relatar o incidente, refere a Polícia sul-africana.”
Mido Macie, de 27 anos de idade, cujo o julgamento dos agentes da Polícia é caracterizado por vários adiamentos, foi morto em Fevereiro de 2013. Após o incidente que chocou e revoltou o mundo a partir do momento em que um vídeo amador foi veiculado pela internet, através de uma rede social, Macia foi amarrado na parte traseira de uma viatura da corporação e arrastado num por cerca de 400 metros.
Em seguida, o jovem levado à esquadra de Daveyton, sita na zona suburbana de Joanesburgo. A próxima sessão do julgamento foi marcada para 16 de Fevereiro de 2015.