O ministro moçambicano dos Transportes, Gabriel Muthisse, assumiu a teoria de suicídio do piloto do avião das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) despenhado em novembro, alertando porém que o inquérito ainda não está terminado.
“Da leitura das caixas negras, apurou-se que o co-piloto se teria ausentado da cabina do avião e que a porta foi trancada, impedindo o seu regresso, apesar do esforço feito nesse sentido”, descreveu numa entrevista hoje publicada pelo diário O País. “Supõe-se pelas evidências técnicas e outras que poderá ter havido a intenção deliberada de despenhar o avião.”
O Embraer 190 da LAM despenhou-se na Namíbia a 29 de novembro, quando fazia a ligação entre Maputo e Luanda, matando todos os 33 ocupantes, incluindo sete cidadãos portugueses.