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Artistas com trabalhos em filme e vídeo dominam lista final do Prémio Turner

Os artistas que trabalham com filme, vídeo, gravações de áudio e fotografias dominaram as quatro indicações finais, anunciadas, esta quarta-feira (7), para a edição 2014 do Prémio Turner, um dos destaques do calendário artístico anual britânico.

O Prémio Turner, que completa 30 anos e já homenageou personalidades do mundo britânico da arte como Gilbert e George, Damien Hirst e Anish Kapoor, vai entregar 100 mil libras em prémios. O vencedor será conhecido em Dezembro. Penelope Curtis, directora do museu britânico Tate e chefe do júri, disse não ter sido a primeira vez que nenhum pintor tradicional ou escultor deixou de ser indicado entre os finalistas.

“Isso aconteceu várias vezes”, disse ela na conferência de imprensa em que foi anunciada a lista final dos concorrentes ao prémio, conduzido pelas organizações de museus Tate. “Acho que já houve diversas vezes com uma grande escolha de vídeos nos últimos 10 a 12 anos. Quero dizer, é simplesmente o jeito em que os artistas de hoje trabalham”, disse ela.

Os indicados Duncan Campbell, nascido na Irlanda e residene em Glasgow, James Richards, do País de Gales, e Tris Vonna-Michell, da Inglaterra, todos usam filmes ou outro tipo de mídia gravada em seus trabalhos. Ciara Phillips, uma canadense que vive na Escócia, trabalha com serigrafias, tecidos, fotografias e pinturas em paredes, disse um comunicado à imprensa. Dois dos artistas, Campbell e Richards, tiveram exposições montadas na Bienal de Veneza. Vonna-Michell fez uma exposição solo em Bruxelas e Phillips, em Londres.

“A lista de finalistas inclui trabalhos que manipulam filmes e se apropriam de filmagens existentes e do imaginário online, assim como trabalhos que utilizam tecnologia, técnicas e design analógicos”, disse o comunicado divulgado pelo Tate. “Essas abordagens contrastantes indicam o impacto da Internet, cinema, TV e tecnologias móveis sobre uma nova geração de artistas.”

Em comunicado, Curtis disse: “Este ano as indicações ilustram a mobilidade do mundo da arte contemporâneo, em que os trabalhos são vistos em bienais e festivais por todo o ano. “Os quatro artistas finalistas compartilham uma forte presença internacional e a habilidade de se adaptar, reencenar e reinterpretar os próprios trabalhos e os de outros, muitas vezes trabalhando em um contexto social colaborativo.” O prémio é aberto a qualquer artista britânico abaixo dos 50 anos de

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