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Curto-circuito fere duas crianças e deixa família ao relento em Maputo

Dois petizes de dois e quatro anos de idade contraíram ferimentos ligeiros em consequência de um curto-circuito e quatro membros da mesma família ficaram ao relento devido a um incêndio provocado pela mesma situação, na noite desta quarta-feira (26), no bairro do Jardim, na cidade de Maputo.

Na altura em que o incidente aconteceu as crianças estavam sozinhas na residência. Benedita Nhambirre, progenitora das vítimas, suspeita que a desgraça resultou de uma ligação clandestina de anergia eléctrica, prática de que a Electricidade de Moçambique (EDM) tem se queixado e que era recorrente naquela família.

Segundo a senhora, o pior não aconteceu com os petizes graças aos vizinhos que ao ouvirem gritos de socorro não fizeram ouvidos de mercador. Entretanto, a habitação ficou destruida devido à falta de água para debelar as chamas. Não foi possível beneficiar da ajuda do Serviço Nacional de Salvação Pública (SENSAP) porque ninguém atendia as chamadas efectuadas para o Número de Emergência 82198 (gratuito), narrou ao @Verdade Benedita Nhambirre.

Tedes de Morais, uma das pessoas mais próximas da casa da vítima, lamentou o facto de o SENSAP disponibilizar um número que parece não ser útil para situações de emergência. “Não percebo o conceito Número de Emergência porque são raras as vezes em que telefonei e fui atendido.”

David Cumbane, porta-voz do SENSAP, explicou que não é possível não haver ninguém para atender um telefonema porque a corporação trabalha 24 horas por dia. No momento em que se telefonou para os bombeiros a linha podia estar ocupada. Mas existem pessoas que cometem a indisciplina de efectuar chamadas apenas para simular incidentes ou mesmo proferir impropérios e, aasim, ocupam um número de utilidade pública com assuntos banais.

O nosso interlocutor admitiu, no entanto, ser verdade que parte da população considera que o corpo de salvação pública não está a cumprir com as suas obrigações no que diz respeito à extinção de incêndios. Todavia, apela para que haja compreensão e colaboração por parte dos citadinos, sobretudo para que se respeite a dor do próximo não ocupando o Número de Emergência com brincadeiras.

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