Doku Umarov, o homem mais procurado da Rússia, está morto e foi substituído como líder da insurgência islâmica do Cáucaso do Norte, disse, esta terça-feira (18), um site que simpatiza com os militantes.
Se for confirmada, a sua morte é um progresso no esforço do presidente Vladimir Putin de encerrar a violência da luta contra o governo russo. As forças de Umarov responsabilizaram-se por vários bombardeios fatais, inclusive em Moscovo.
A sua morte já foi divulgada várias vezes pelo líder da região da Chechênia, apoiado pelo Kremlin, mas nunca antes por seus próprios simpatizantes. O site do Centro Kavkaz publicou um obituário, em que chama Umarov de mártir que “deu 20 anos de sua vida à Jihad”.
O site não diz quando ou como ele morreu, mas a publicação simultânea de um pronunciamento em vídeo de um militante se apresentando como substituto de Umarov indica que deve ter acontecido há algum tempo.
Um porta-voz do Comitê Nacional Antiterrorismo da Rússia foi citado pela agência estatal de notícias Irna dizendo não poder confirmar se Umarov está morto ou não.
Umarov, ex-líder rebelde checheno que abraçou o objectivo jihadista de estabelecer um califado, uniu sob seu comando grupos militantes locais nas províncias da Chechênia, do Daguestão e do Cáucaso Norte em 2007.
O grupo Emirados do Cáucaso, comandado por ele, disse estar por trás dos homens-bomba que mataram 37 pessoas em um aeroporto de Moscou em 2011 e 40 pessoas no metro da capital russa em 2010.