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Sochi triunfou com os maiores paralímpicos e isolou-se da polémica

Os Jogos Paralímpicos de Inverno de Sochi 2014 ficarão na história como os maiores quanto à participação e divulgação midiática, pelo êxito desportivo da sua equipa, líder absoluta, assim como por conseguir isolar a competição do barulho externo. Se as leis homofóbicas na Rússia aqueceram o ambiente prévio aos Jogos Olímpicos, os paraolímpicos foram marcados pelo ambiente anterior à guerra que a Rússia mantém com a Ucrânia pela zona da Crimeia.

Apesar todos os rumores prévios à competição, as ameaças de um possível boicote internacional ficaram reduzidas à não comparecência de algumas delegações governamentais de países como os Estados Unidos ou Grã-Bretanha, ou à decisão da Ucrânia de desfilar só com seu porta-bandeira na cerimónia de inauguração.

No plano positivo, Sochi contou com uma participação recorde de 45 países, conseguiu uma difusão televisiva superior a qualquer edição anterior, além de bater o recorde de entradas vendidas com 316.200 lugares, 86.000 mais que em Vancouver há quatro anos, que ostentava o anterior recorde.

Por isso, o presidente do Comité Paraolímpico Internacional, Sir Philip Craven, não hesitou em assegurar na cerimónia de encerramento que “estes Jogos de Sochi 2014 foram os melhores paralímpicos de inverno da história”.

Sochi também assegurou a estreia como desporto paralímpico do ‘snowboard cross’, uma especialidade muito espetacular que crescerá na próxima edição de PyeongChang (Coreia do Sul) em 2018.

Na competição, Sochi será recordada pelo domínio arrasador que exerceu a equipa russo no quadro de medalhas desde a primeira jornada.

A Rússia conquistou um total de 80 medalhas, um terço das que estavam em jogo. O domínio russo foi arrasador nas provas nórdicas de esqui de fundo e biatlo, e nas duas únicas finais por equipas perderam o ouro em curling, perante o Canadá, e em hóquei sobre gelo, sem dúvida a mais dolorosa, frente aos Estados Unidos.

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