A produção de argila por operadores económicos nacionais e estrangeiros envolvidos naquela actividade deverá registar uma redução de perto de 13 mil toneladas, atingindo 33.170 toneladas em 2014, contra 46.961 toneladas alcançadas em 2012.
Em 2013, a produção de argila, uma das matérias-primas para a produção de cimento destinado à indústria de construção, baixou para 32.275 toneladas. O Ministério da Indústria e Comércio (MIC) não explica as razões da queda da produção do mineral que se regista nos últimos tempos, mas assegura que a situação não vai afectar as projecções de crescimento do sector de construção, estimadas em 9,6% em 2014.
A área da construção vai continuar a crescer devido aos investimentos em curso nas componentes de reabilitação de infra-estruturas públicas e privadas no país, garante aquela instituição estatal.
A implantação da ponte Maputo/KaTembe, circular de Maputo, bem como as pontes dos rios Mutabasse, Muliquela, Matacasse, Lua, Ualasse, Licungo, Nivaco, Matsitse, Namisagua, Nuhusse e Lúrio, na província da Zambézia; Muassi e Namutimbua, no Niassa; e Locó, em Cabo Delgado, são alguns dos empreendimentos que, em 2014, vão contribuir para o crescimento da área de construção no país.
Refira-se que várias empresas nacionais e estrangeiras estão envolvidas em trabalhos de pesquisa de mais jazigos de argila no país, sendo a Itália um dos países europeus que já manifestou interesse de importar aquele mineral nacional.
Na província de Inhambane, por exemplo, decorrem, desde 2011, estudos de viabilidade comercial da argila descoberta naquela região que dispõe de um potencial estimado em 665.204 metros cúbicos do produto, muito particularmente no distrito de Jangamo.