O Reino dos Países Baixos vai investir 43 mil dólares na educação, saúde, infra-estruturas, saneamento, agricultura e águas, em 2014, em Moçambique, para desenvolver e fortalecer a economia, reduzir as assimetrias sociais, dentre outros problemas que afligem a população.
Lilianne Ploumen, ministra para o Comércio Externo e Cooperação para o Desenvolvimento do Reino dos Países Baixos, indicou que Moçambique deve tirar proveitos do conhecimento e da tecnologia holandesa nas áreas de gás, energia e infra-estruturas marítimas com vista a contribuir para o reforço da capacidade técnica, humana e de infra-estruturas.
A governante reiterou que o dinheiro investido, anualmente, deve produzir impacto na vida da população, através da remoção da burocracia desnecessária nas instituições públicas, sobretudo, melhoria dos serviços de saúde, da educação e criação de oportunidades de acesso ao financiamento.
Rogério Manuel, presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), vincou que mais do que explorar a riqueza ou buscar financiamento, é necessário que haja, em simultâneo, investimento, exploração o desenvolvimento dos sectores cruciais para a economia nacional.
O dirigente desafiou o Governo e o sector privado a desenvolverem mecanismos de qualificação da mão-de-obra moçambicana com vista a ultrapassar os problemas que ainda persistem nos diferentes sectores públicos e privados.
Enquanto isso, o Fundo do Ambiente de Negócios (FAN) vai, também, investir três milhões de dólares na construção civil, infra-estruturas rodoviárias, hotelaria e turismo nas províncias de Cabo Delgado, Tete e Nampula, durante o ano em curso.
Orlando da Conceição, gestor de projectos no FAN, disse ao @Verdade que não pode haver melhoria do ambiente de negócios em Moçambique enquanto persistir a burocracia excessiva por causa da falta de políticas e regulamentos capazes de simplificar procedimentos nas em cada sector.