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Transportadores ameaçam paralisar actividades em protesto contra os buracos na cidade de Maputo

A Associação dos Transportadores Rodoviários da Cidade de Maputo (ATROMAP) ameaça paralisar, por período indeterminado, as suas actividades caso o município não tape os buracos que caracterizam as estradas desta urbe, o que só contribui para a rápida degradação das suas viaturas.

Segundo o presidente desta agremiação, Samuel Nhatitima, a greve observada na última segunda-feira (27) testemunha a insatisfação dos transportadores, que são obrigados diariamente mandar as suas viaturas às oficinas devido a problemas provocados pelos buracos, que nalguns casos obrigam os motoristas a fazerem manobras perigosas para deles se esquivarem, colocando, assim, em risco a vida dos passageiros.

Para Nahtitima, a única forma de o município evitar que a greve aconteça é reabilitar as estradas, cujo estado de degradação está a reduzir o tempo de vida útil de parte das 750 viaturas do sectro privado, os quais operam em 22 rotas.

Na opinião deste, o estado de abandono em que muitas vias de acesso se encontram resulta da falta de vontade do município para sanar o problema, que perdura há muitos anos.

“O grande culpado do problema crónico do mau estado das estradas, na cidade de Maputo, é a vereação de infra-estruturas, que deixou de efectuar a manutenção periódica das estradas, contrastando com o que acontecia anteriormente quando tinha menos recursos financeiros”, desabafou Nhatitima.

Com este problema, o nosso entrevistado diz que não se pode impedir o desvio ou encurtamento de rotas, apontados como as principais causas da falta de transporte.

Nhatitima assegura que caso a falta de vontade da edilidade de reabilitar a Avenida do Trabalho, até a próxima segunda-feira (04), persista poderá observar-se uma greve indeterminada, medida que pode vir a afectar outras rotas na mesma situação, casos das avenidas Marien Nguabi, da Marginal, Guerra Popular, entre outras.

“Estamos cansados de ouvir falsas promessas do município da cidade de Maputo, que nunca são concretizadas, apesar de pagarmos taxas exacerbadas regularmente”, concluiu Nhatitima.

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