Cerca de 19 mil cidadãos estrangeiros trabalharam legalmente para diversas empresas e projectos de desenvolvimento de várias actividade, em 2013, em Moçambique, um número que representa uma subida de 16,2%, em relação os cidadãos estrangeiros que vieram contratados para trabalhar no país, no ano anterior.
Segundo um comunicado de Imprensa enviado ao @Verdade, trata-se de cidadãos estrangeiros que vieram legalmente a Moçambique, sob autorização do Governo, através do Ministério do Trabalho (MITRAB), sendo que deste número 17.889 trabalhadores tiveram admissão directa, nos termos da Lei do Trabalho, ou seja, a Lei nº 23/2017, de 1 de Agosto, e 8.936 expatriados foram admitidos no âmbito da quota.
Os projectos de investimento trouxeram 2.624 trabalhadores de outros países para Moçambique, sendo que outros 4.651 vieram para contratos com empresas de curta duração, sobretudo de até 30 dias permanência no território nacional e 1.678 permaneceram no nosso país durante 180 dias.
No mesmo período, ou seja, durante o ano de 2013, um total de 2.310 estrangeiros terminaram contratos de trabalho com as empresas que os tinham contratado, enquanto 245 cidadãos de vários países viram os seus pedidos de visto de trabalho indeferidos, por várias razões, das quais se destacam a insuficiência de qualificações profissionais exigidas por lei para que um estrangeiro venha trabalhar em Moçambique, a falsificação de dados por parte dos requerentes, bem como a solicitação de vistos fora dos limites estabelecidos por lei.
Os destinos de destaque dos cidadãos estrangeiros contratados para trabalho em Moçambique, em 201,3 foram a província de Maputo (com 4.076 contratados), cidade de Maputo com 3.317, enquanto Sofala absorveu 2.875 estrangeiros.
No sentido contrário, e ainda durante o ano transacto, 28.113 cidadãos moçambicanos emigraram para trabalhar no estrangeiro, nomeadamente nas minas da África do Sul, e outros 12.334 para as empresas agrícolas (farmas) do mesmo país.
Entretanto, regista-se uma forte subida do número de moçambicanos que, cada vez mais, são contratados para as empresas agrícolas da África do Sul, ao atingir a cifra de 88,94%, enquanto o tradicionalmente conhecido como o sector contratante da mão-de-obra moçambicana naquele país, o das minas, registou um decréscimo na ordem dos 8%, relativamente ao ano de 2012.