Cerca de 15 biliões de meticais deverão ser investidos, a partir do próximo ano de 2014, pela multinacional norte-americana Anadarko, em obras de construção do aeródromo, doca e dragagem do porto de Palma, em Cabo Delgado, no âmbito dos preparativos para exploração do Gás Natural Liquefeito (GNL) para exportação, a partir de 2018.
A construção destas infra-estruturas estará inserida nos preparativos da primeira fase de construção da futura fábrica de Gás Natural Liquefeito, cuja 2a fase está aprazada para arrancar em 2015, prolongando-se até 2018, segundo Assif Mussa, director de Procurement da Anadarko, Área 1, e Alcidio Mausse, encarregado das Relações com o Governo e das Relações Sociais da Anadarko.
A segunda fase da fábrica prevê a construção da unidade de liquefação, de um ramal subaquático ou pipeline, reservatório do gás natural liquefeito e outras infra-estruturas técnico-operacionais e unidades de tratamento de gás, bem como trabalhos de cadastramento e manutenção da base de dados de potenciais fornecedores através do link, de acordo ainda com Mussa e Mausse.
Em Cabo Delgado, a Anadarko afirma ter descoberto entre 35 e 65 triliões de pés cúbicos de gás com um potencial de ser um dos maiores projectos de gás no mundo.
Eles falavam semana passada durante um seminário sobre o Conteúdo Local or-ganizado pela Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) e a multinacional Anadarko.
Foi neste encontro que a Anadarco revelou estarem a prestar vários serviços à companhia cerca de 100 pequenas e médias empresas moçambicanas. A CTA esteve representada no seminário por Eduardo Macuácua, director-adjunto desta agremiação.