A polícia britânica descartou, esta terça-feira (16), reabrir uma investigação sobre a morte da princesa Diana numa acidente de carro em Paris em 1997, depois de examinar a acusação de que um grupo de elite das Forças Armadas britânicas estaria envolvido na morte.
A polícia metropolitana de Londres disse em Agosto que estava a avaliar novas informações sobre as mortes de Diana, Dodi al Fayed e do motorista deles no acidente ocorrido quando eram perseguidos em alta velocidade por fotógrafos paparazzi pelas ruas de Paris.
As reportagens à época disseram que a polícia havia recebido novas informações a partir dos sogros de um ex-soldado sobre o envolvimento do grupo de elite militar SAS.
“Ainda que exista a possibilidade de que os supostos comentários tenham sido feitos em relação ao envolvimento do SAS nas mortes, não há nenhuma evidência credível para apoiar a teoria de que tais alegações possuam qualquer base nos factos”, disse a polícia em comunicado.
O funeral de Diana, que havia se divorciado do príncipe Charles em 1996, levou imensas multidões às ruas de Londres. O pai de Dodi, Mohammed al Fayed, ex-proprietário da loja de departamentos Harrods, alegou que o casal havia sido assassinado por ordem do “establishment” britânico.
Mas uma investigação feita pelo antigo director da polícia de Londres John Stevens concluiu não haver evidências de assassinato e que o motorista, Henri Paul, havia consumido álcool e corria demais.
Um inquérito de 2008 em Londres resultou num veredicto de homicídio, do qual Paul e os fotógrafos foram considerados culpados pelas mortes num túnel de Paris no dia 31 de Agosto de 1997, mas as especulações sobre uma conspiração de assassinato continuaram nos tablóides britânicos.
Os investigadores franceses também descartaram as denúncias sobre homicídio, e em 2008 Mohammed al Fayed anunciou ter abandonado a sua campanha de 10 anos para provar que o casal havia sido assassinado. Um porta-voz real disse que não faria comentários sobre o assunto.
