De Janeiro a Outubro deste ano, a província de Nampula registou 1.426 infracções laborais, dentre as quais a não observância das regras de higiene e segurança no trabalho, maus-tratos perpetrados pelas entidades empregadoras, atrasos salariais e rescisões ilegais de contratos sem indemnizações.
Segundo a directora provincial do Trabalho em Nampula, Maria Ndupa, perto de 290 casos resultaram na elaboração de processos judiciais e 1.136 foram advertência para a resolução dos problemas detectados dentro dos prazos estabelecidos por lei.
As empresas de segurança privada, tais como Moseg e WBHO, e de construção civil, CMC-Africa Austral, Kentz e Cr20 são as que mais atropelos cometem por falta, em parte, de domínio da legislação.
Ainda no período em referência, foram atendidos 628 pessoas, das quais 68 de entidades empregadoras e 560 de trabalhadores que exigiam o pagamento das suas indemnizações e melhoria das condições laborais.