O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) encerrou a campanha eleitoral na sede da sua delegação política, no bairro de Concito, onde promoveu um “showmício”. O hino mais ouvido intitula-se “O passarinho está a acabar o arroz”. Aliás, esta foi a música – pese embora bastante contestada pelos dirigentes da Frelimo – com que os munícipes foram brindados durante caça ao voto nos cinco municípios da província de Sofala.
Os membros do MDM disseram que não saíram à rua em Dondo para evitar casos semelhantes aos que foram vividos no penúltimo dia da campanha, sábado, no município da Beira, no bairro da Munhava, onde houve confrontos envolvendo os membros e simpatizantes desta formação política e da Frelimo. Tratou-se de um momento de caos total em que as Forças de Intervenção Rápida (FIR) agiram, diga-se, em defesa do partido da “maçaroca”.
Na recta final da caça ao voto, no último domingo, 17 de Novembro, para além dos membros do MDM, tomou parte no evento uma verdadeira moldura humana. José Chiremba, daquela formação política, discursou durante o “showmício” que atraiu centenas de pessoas ávidas de ouvir de perto as promessas do partido cujo presidente é Daviz Simango.
Ele afirmou que ao fim da campanha eleitoral a sua formação política faz um balanço positivo e está ceseguro de que a triunfo é certo. Está-se apenas à espera da próxima quarta-feira, 20 de Novembro corrente, para carimbar a vitória. José Chiremba apelou aos membros e simpatizantes do MDM, e à população em geral, para que no dia da votação se dirijam em massa às urnas para elegerem o candidato cujo manifesto eleitoral satisfaça às suas aspirações.
Chiremba apelou ainda aos eleitores e militantes do seu partido para que no dia da votação tragam esferográficas das suas casas, supostamente para se evitar a fraude preparada pelo partido no poder em coordenação com os órgãos eleitorais, nomeadamente o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) e a Comissão Nacional de Eleições (CNE).

