A polícia russa matou a principal suspeita da explosão de um autocarro em Volgogrado no mês passado e vários outros supostos militantes no Dagestão, este sábado (16), dizem os relatos da mídia local.
Cinco militantes, entre eles o marido da mulher-bomba que detonou o artefacto no autocarro, foram mortos numa troca de tiros depois de horas de um impasse numa casa em Makhachkala, capital da violenta região do Dagestão, no norte do Cáucaso.
Durante o cerco à casa, Dmitry Sokolov disse à polícia ter feito a bomba detonada em Volgogrado pela mulher que as autoridades disseram chamar-se Naida Asiyalova, segundo a mídia.
A explosão, o ataque mais mortífero fora do norte do Cáucaso em quase três anos, despertou temores de mais violência islâmica no momento em que a Rússia prepara-se para sediar os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014 em Sochi, no Mar Negro próximo da região de maioria muçulmana.
