David Simango, candidato da Frelimo e que concorre para a sua reeleição, diz que os problemas da urbe estão a ser resolvidos, “apesar de não ser ao rito que os munícipes desejam”. Simango proclamou estas palavras no bairro do Albasine, antes de escalar Minkajuine e reunir com sindicalistas. Naquela zona, foi confrontado pelos munícipes, que pediam um mercado, a melhoria da qualidade da energia eléctrica, vias de acesso, água e transporte.
Em resposta às preocupações, o actual edil disse que “os problemas estão a ser resolvidos paulatinamente. Sobre a água, a rede está a ser expandida e vai terminar em Marracuene. Em relação às vias de acesso, está em construção a Estrada Circular e já é possível sair de Albasine até a avenida de Moçambique. Prometemos erguer um mercado nesta zona e coordenar com a Electricidade de Moçambique no sentido de melhorar a qualidade da corrente”.
No período da tarde, a campanha de David Simango foi reforçada com a presença do secretário-geral da Frelimo, Filipe Paúnde, que esteve a trabalhar no Mercado Janneth, onde, ao invés de ouvir preocupações que têm a ver com o município de Maputo, foi confrontando com questões relativas à actual situação político-militar do país.
“O que se passa afinal no país? Por que Guebuza não se senta com Dhlakama e pararem de uma vez por todas de matar o povo?”, questionaram os vendedores, que tiveram uma resposta infeliz de Paúnde. Este simplesmente aconselhou os comerciantes a procurar o líder da Renamo e perguntar-lhe por que saiu da cidade de Maputo e por que está a efectuar os ataques.
“Procurem Dhlakama e façam-no essas perguntas. O que ele quer viola a lei. A paridade não existe. Nós usamos o sistema de proporcionalidade, o que significa que, por exemplo, quem tem 40 porcento não pode ter mais do que isso”, explicou.
