Meninas e Meninos, Senhoras e Senhores, Avôs e Avós
O mamparra desta semana é Damião José, o solícito porta-voz do partido Frelimo, que na semana passada, por cima dos impostos de todos nós, foi à televisão pública verborrear contra os moçambicanos – uns da gema e de raiz – que apenas queriam e realizaram a mais alta expressão de exercício de cidadania!
Dúvidas se acrescem sobre o que terá o mandatário da bússola sem agulha magnética, Damião José, feito para ter conseguido tamanho feito, que cabe apenas no podium dos mamparras.
Em pouco tempo, depois do Congresso dos “camaradas” em Pemba, José, o Damião, tem estado a subir de forma escalonada a este podium. Para ele, os sequestros, a intolerância política entre o seu partido e a Renamo, e outros males que grassam a pátria amada não são e não podem ser motivos de indignação!!! Aonde estamos nós a viver? Não é Moçambique um Estado de Direito?
Ou Damião, o José está a viver numa outra época? Quem pensa que é Damião, o José? Pensa ele ser também o líder “incontestável de todos nós”?
Cérebros da dimensão de Damião, o José, revestidos de posições com requintes de caricatura, precisam de começar a passear por outros cantos deste mundo para saber que não estão em Marte e nem em Saturno!
Começa a ser doentio assistir a programas com tais propostas em nome da paz. Começa a ser uma estupidez pagar impostos para ser presenteados com tais pedidos.
É necessário que mais manifestações tenham lugar para que o porta-voz do partido Frelimo saiba de uma vez por todas que as mesmas têm cobertura constitucional, ou seja, que estão plasmadas na Lei-Mãe!
É inconcebível que um líder, tal como é o porta-voz, ainda que de forma hilariante, faça tamanhos pedidos.
Damião José parece ter assinado um pacto com o diabo.
Que raio de brincadeira foi aquela afinal na Televisão de Moçambique?
Alguém tem de por um travão neste tipo de mamparices.
Mamparras, mamparras, mamparras.
Até para a semana, juizinho e bom fim-de-semana!