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RENAMO acusa forcas do Governo de usaram seus membros como escudos para alcançarem Dhlakama

A RENAMO diz que os seus membros estão a ser usados pelas forças militares governamentais como escudos para os comandos entrarem na residência do presidente Afonso Dhlakama.

Em conferência de Imprensa realizada a momentos em Maputo, o porta-voz da RENAMO, Fernando Mazanga, disse que a situação que vive em Sandjundjira é preocupante uma vez que os militantes a nível nacional estão a ficar furiosos, o que pode ter consequências desagradáveis para o pais.

“A situação que se vive em Sathundjira é deveras preocupante, perigosa e de consequências imprevisíveis” disse Fernando Mazanga. A fonte disse que no ataque do dia 17 de Outubro, para além do registo de dois mortos e um preso da Renamo, houve sete mortos da parte dos Comandos das Forcas Armadas de Defesa de Mocambique/ Forca de Intervenção Rápida, um episódio que “envergonha a nossa Paz, tão pomposamente celebrada a 4 de Outubro”.

Com efeito, segundo Fernando Mazanga, no ”’ seu discurso de 17 de Outubro, Afonso Dhlakama, apelou para a Paz, a Unidade Nacional e ao fim do sofrimento dos moçambicanos no troço rio Save/ Muxungue.

O porta-voz disse que os acontecimentos, inverteram a disposição do presidente Afonso Dhlakama, enveredando pelo caminho inverso, isto é, usando a força e condicionando a passagem na EN 1 Gorongosa.

“Desde o dia 17 de Outubro que a passagem naquele troço é condicionado. Somos testemunhas do que falamos porque vivemos na carne e osso as torturas psicológicas a que estão sujeitos os membros da RENAMO que por lá passam” afirmou Mazanga.

A RENAMO diz que a sua opção é negociar para ultrapassar diferenças. “É por isso que convocamos o Governo para o Centro de Conferências Joaquim Chissano, para debatermos matérias do pacote eleitoral, da defesa e segurança, da despartidarização do Aparelho de Estado, dos assuntos económico” prosseguiu.

Segundo a Renamo “hoje, 19 de Outubro, o remanescente de participantes das festividades do 17 de Outubro que ainda permanecia na Academia Politica, por vários motivos, quando se preparava para o regresso as suas casas, eis que os Comandos ali estacionados os impediram de passar, e os obrigaram a regressar a Academia Politica de Sathundjira e para gáudio, os escoltam, com armas a si apontadas” denunciou.

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