Cerca de 30 empresas suecas de vários ramos de actividade estabeleceram as suas actividades no mercado moçambicano, desde 1975, número considerado como “significativo”, em comparação com o que se passa nos restantes países da África Austral.
A sua presença vai continuar a aumentar significativamente nos próximos anos, segundo fonte da Embaixada daquele reino em Maputo, apontando as recentes descobertas de recursos naturais, como o gás, como um dos principais atractivos para a entrada das suas firmas no mercado moçambicano.
Basicamente, as firmas suecas activas no país operam nos sectores da Energia, Biocombustíveis, Florestas, Turismo, Construção e no fornecimento de maquinaria diversa para a indústria mineira.
Destacam-se entre as empresas suecas activas em Moçambique as multinacionais Ericsson, Atlas-Copco, ABB, Volvo Equipamentos, Eltel e Levas Flor, esta última operadora de uma concessão florestal no distrito de Cheringoma, na província central de Sofala.
Para estimular a entrada de mais empresas daquele país nórdico em Moçambique, encontra-se desde esta segunda-feira no país o vice primeiro-ministro da Suécia, Jan Bjorklund, que durante a semana tem em agenda encontros de trabalho com membros do Governo, empresariado local e representantes de empresas suecas baseadas no país.
Durante a sua estadia, o governante sueco vai ainda participar num seminário sobre crescimento económico inclusivo de Moçambique, evento a ser organizado pela Universidade Eduardo Mondlane.
Refira-se que a Suécia faz parte do G-19 – grupo de 19 parceiros internacionais de cooperação que apoia o Orçamento do Estado moçambicano e na viabilização de programas ligados à Agricultura, Energia, Estradas, boa governação, instituições de pesquisa, bem como assistência ao sector privado e fortalecimento da sociedade civil moçambicana.