A McLaren-Mercedes enviou à Federação Internacional de Automobilismo (FIA) uma carta com um pedido de “perdão sem reservas” pelas mentiras da equipe e de seu piloto Lewis Hamilton no Grande Prêmio da Austrália.
A equipe do campeão mundial britânico espera evitar o pior e deixar para trás o quanto antes esse escandaloso episódio, segundo fontes do paddock no circuito de Sakhir, palco do GP de Bahrein, quarta corrida da temporada.
O responsável pela escuderia, Martin Whitmarsh, que substitui Ron Dennis nesta temporada, confirmou que tinha escrito ao presidente da FIA, Max Mosley, mas acrescentou que não podia fazer nenhum comentário oficial antes da audiência que se realizará em Paris na próxima quarta-feira. “Estamos cooperando com eles, mas não se pode dizer mais nada”, declarou para não comentar o incidente em que o italiano Jarno Trulli (Toyota) ultrapassou Hamilton enquanto o ‘safety car’ estava na pista durante o GP da Austrália.
Hamilton e McLaren-Mercedes foram desclassificados depois por terem afirmado que Trulli ultrapassou deliberadamente o britânico, enquanto a corrida estava suspensa, mas na realidade foi Hamilton que se deixou ultrapassar pelo italiano.
A FIA examinará na próxima semana as sanções à McLaren-Mercedes, acusada de ter mentido aos comissários da prova em Melbourne.