Ainda sobre o triunfo diante da Nigéria, a contar para os quartos-de-final do certame em que as “Samurais” recorreram aos últimos 15 segundos para garantir o triunfo por 77 a 74, Nazir Salé concorda que a sua equipa teve uma exibição diferente da dos jogos anteriores.Contudo vingou o espírito de equipa.
Para o seleccionador nacional de Moçambique, a partida da noite desta sexta-feira (27) “foi bastante complicada. Sabíamos, de antemão, que teríamos um adversário difícil apesar de se ter qualificado na quarta e última posição possível do grupo B”.
“A Nigéria é uma selecção de renome e não será esta derrota a retirar dela esse mérito” disse ainda o técnico, numa clara demonstração de respeito por aquele rival que tem de agora lutar pela quinta posição da prova.
Questionado sobre as dificuldades tidas pelas “Samurais”, Salé não escondeu que elas não patentearam a clarividência ofensiva de que lhes é característica, “exibindo muito nervosismo nos lançamentos livres. Não soubemos, ainda, manter a vantagem que tínhamos e pagámos muito caro por isso”.
Para o triunfo emotivo de Moçambique, na óptica daquele técnico, predominaram a dinâmica, a perseverança, a atitude e o espírito de grupo. “Acreditamos até ao fim e fomos felizes porque soubemos converter as oportunidades certas” segredou o “mister”.