Os cidadãos, de origem congolesa, somali e etíope, partiram da cidade de Nampula na mesma viatura, na madrugada daquele dia, com destino a cidade de Maputo, onde pretendiam procuras melhores condições de vida.
Segundo apurámos, no autocarro estavam abordo cerca de 65 passageiros dos quais, 48 eram estrangeiros em situação ilegal, provenientes do Centro de Refugiados de Maratane, na província de Nampula, e entraram no país há sensivelmente dois meses alegadamente para pedir pedir asilo em consequência da tensão política e armada que se vive nos seus países de origem.
Elcídia Filipe, chefe da Secção de Imprensa, no Comando Provincial da PRM na Zambézia, disse que está em curso um processo de encaminhamento de alguns visados a Maratane e outros poderão ser repatriados.
José Rafael, fiscal do machimbombo que transportava este grupo de estrangeiros, considera-se inocente e explicou que foi contactados por três indivíduos, dos quais dois moçambicanos e um tanzaniano, no terminal de passageiros em Nampula, os quais adquiriram 50 bilhetes alegando que se tratava de passagens de urgência um grupo de religiosos à cidade de Maputo. “Apresentei a preocupação à direcção da minha empresa e esta aceitou sem nenhum desconto nas passagens”.