Duas pessoas morreram durante manifestações de partidários do presidente deposto Mohamed Mursi, ocorridas em diversas cidades egípcias na sexta-feira.
As autoridades, que já mataram centenas de partidários de Mursi e prenderam dirigentes do grupo Irmandade Muçulmana, continuam tentando neutralizar o maior movimento político de massas do Egito.
Mais de dois meses depois da intervenção militar que depôs Mursi, o mais populoso país árabe continua convulsionado, e a tensão se agravou na quinta-feira, quando o ministro do Interior, Mohamed Ibrahim, sobreviveu a um atentado.
A violência de sexta-feira entre os seguidores de Mursi e as forças de segurança ou partidários do novo governo parece ter sido mais disseminada do que nas duas jornadas de protestos anteriores ao longo dos últimos dois dias.