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Obstáculos impostos pela falta de seriedade estorvam melhoria do negócio no país

A Estratégia de Melhoria do Ambiente de Negócios (EMAN) em Moçambique, que prevê colocar o país no topo das reformas de diferentes sectores de actividades na SADC, é um fiasco devido a factores tais como a inexistência de tarefas e prazos concretos para o efeito, a falta de compromisso por parte dos executores do plano e a ausência de responsabilização.

O presidente das Confederações das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Rogério Manuel, disse que as reformas só são céleres quando interessam aos promotores das mesmas, o que não é totalmente o caso do país, onde algumas estão em curso e outras completamente estagnadas e sem garantias nenhumas para a sua conclusão até ao final deste ano. E não há razões que justificam essa letargia, a não ser que alguém não dê importância às referidas reformas.

Manuel refere ainda que, ao invés de resolver os problemas detectados em vários sectores de que depende a melhoria do ambiente de negócios, o Governo apenas aprova legislações e introduz taxas que contribuem para o retrocesso dos ganhos alcançados.

O interlocutor, que falava esta quinta-feira (05), em Maputo, no VIII Conselho Alargado de Consulta dos sectores público, privados e Governo, sugere que se reforce a liderança, a vontade política, haja redefinição do “arranjo” institucional para a coordenação de reformas e se introduza medidas de responsabilização dos que têm tarefas por executar.

Entretanto, o Primeiro-Ministro, Alberto Vaquina, nega o que o presidente da CTA disse e defende que as reformas de que o dirigente se queixa de não se fazerem sentir estão a ser implementadas paulatinamente com vista a criar um impacto positivo na economia nacional e na melhoria das condições de vida dos moçambicanos.

Vaquina desafia ao sector privado a explorar as oportunidades de negócio que estão a despontar no país para gerar emprego e melhorar a renda da população.

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