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Cheias no Mali causam 36 mortos e fortes estragos

As chuvas torrenciais que se abateram durante 17 dias sobre o Mali causaram vários mortos, cheias e estragos significativos, nomeadamente na prefeitura de Niono, na zona do Office du Niger, o gigante agro-industrial do país, segundo a Agência Maliana de Notícias (AMAP).

Durante as últimas duas semanas, cerca de 369 milímetros de água abateram-se sobre a região. Como resultado, aldeias inteiras foram invadidas pelas águas que provocaram cheias dos canais de irrigação, como na aldeia de Kolodougou-coura, à entrada da cidade de Niono.

Na sequência das chuvas torrenciais, os 10 mil 500 habitantes de N’Débougou-Falada ficaram totalmente sem recursos, visto que a água devastou completamente a aldeia. Atualmente, as famílias atingidas pelo sinistro estão hospedadas nos estabelecimentos escolares ou acolhidas por famílias de Niono, uma localidade que não foi também poupada pelas inundações.

A direção do Office du Niger trouxe moto-bombas para ajudar as autoridades autárquicas a encaminhar a água das aldeias para os canais de irrigação.

Por sua vez, uma equipa sanitária iniciou ações de sensibilização das populações sobre as medidas de higiene, como a utilização de comprimidos de Aquatab na água de consumo, lixívia ou o tratamento das latrinas com desinfectante, para prevenir as doenças ligadas à água.

O primeiro-ministro maliano, Diango Cissoko, considerou as inundações de “drama humano” durante a sua visita sábado último às famílias sinistradas pelas chuvas ttorrenciais que se abateram quarta-feira sobre a capital maliana. Estas cheias atingiram mais de 2 mil 400 famílias no distrito de Bamako, a capital, e causaram 36 mortes, segundo um balanço oficial.

O primeiro-ministro anunciou ainda o desembolso pelo Governo de uma ajuda financeira de 300 milhões de FCFA (um dólar americano equivale a cerca de 500 FCFA) a favor das famílias sinistradas.

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