Rebeldes sírios enfrentaram forças leais ao presidente Bashar al-Assad nas montanhas de Jabal Akrad às margens do Mediterrâneo, este Domingo (4), e um grupo de monitoramento disse que pelo menos 30 pessoas foram mortas.
Imagens em vídeo mostram lutadores identificados como membros de uma brigada islâmica ligada à al Qaeda acenando do topo de uma torre militar no vilarejo de Barouda, um dos vários vilarejos alauítas atacados pelos rebeldes, este Domingo.
Os rebeldes, de maioria muçulmana sunita, estão a batalhar para derrubar assad, cuja seita minoritária alauíta é uma vertente do islão xiita. A guerra civil que explodiu há dois anos quando protestos maioritariamente pacíficos contra o seu governo foram reprimidos a força.
Assad, com apoio de guerrilhas do Hezbollah iraniano e libanês, tem ganhado terreno nos últimos meses contra os soldados rebeldes apoiados por potências regionais muçulmanas sunitas, mas que são amplamente superadas por seu exército.
O Observatório Sírio por Direitos Humanos, que se opõe a Assad, disse que 12 rebeldes e 19 guerreiros pró-Assad – incluindo soldados e membros da sua milícia conhecida como o Exército de Defesa Nacional – foram mortos, este Domingo, em embates nas montanhas do leste da província de Latakia.
Os rebeldes dizem precisar de mais apoio militar estrangeiro para reverter os seus obstáculos militares, argumentando que o apoio militar de Assad do Irão e do Hezbollah virou a maré da guerra.
A mídia estatal da Síria afirmou, este Domingo, que o novo presidente iraniano, Hassan Rouhani, disse a Damasco que os laços permanecerão fortes.
Rouhani “destacou a determinação da República Islâmica do Irã em fortalecer as suas relações com a Síria e permanecerem juntos face a todos os desafios”, disse a agência de notícias SANA.