Moçambique registou, de Janeiro a Maio deste 2013, cerca de mil marcas e patentes de produtos e serviços criados por empresas e inventores nacionais para garantir a sua protecção contra práticas de pirataria e sua reprodução ilegal.
Estes indicadores revelam um crescimento impressionante deste exercício, se se tiver em conta que em todo o ano 2012 o Instituto de Propriedade Industrial (IPM)registou apenas cerca de duas mil marcas e patentes, contra perto de 1500 (2011), segundo Julieta Nhane, directora de Marcas e Patentes do IPM.
Os sectores que mais procuram a protecção dos seus produtos são os da indústria alimentar, vestuário e serviços diversos, de acordo com a mesma fonte. Nhane realçou que o aumento de pedidos por empresas e inventores revela uma maior “consciência nacional de que a gestão colectiva dos direitos dos autores proporciona um melhor ambiente de negócios”.
O programa densevolvido pelo IPI inclui a protecção dos direitos de autores de descobertas científicas e a iniciativa insere-se também nos esforços visando um maior controlo e valorização dos produtos moçambicanos.
Refira-se que, a nível global, estima-se que cerca de 30 milhões de marcas de patentes circulam de forma legal e Moçambique está a contribuir no processo através da aposta na formação e capacitação de inovadores em matéria de informação, técnicas e estratégias de pesquisa de marcas e patentes.
Julieta Nhane falava, esta Sexta-feira, em Maputo, à margem da quarta edição da Feira e Conferência Internacional de Embalagem, promovida pelo Instituto para a Promoção das Pequenas e Médias Empresas.