Mais quatro pessoas morreram na China em consequência de uma nova cepa da gripe aviária, elevando para 31 o número de mortes causadas pelo misterioso vírus H7N9, em 129 casos confirmados da doença, de acordo com as autoridades de saúde chinesas.
Entre as mortes, duas ocorreram na província de Jiangsu, no leste, uma foi em Zhejiang, também no leste, e a outro foi em Anhui, na região central, com base numa análise feita pela Reuters com dados fornecidos pelas autoridades de saúde chinesas, Segunda-feira.
O governo não forneceu mais detalhes sobre as vítimas. As autoridades de saúde chinesas disseram que duas novas infecções foram relatadas na província costeira de Fujian. O vírus, que estava principalmente concentrado na região em torno da capital comercial Xangai, espalhou-se para Fujian no final de Abril.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) disse que não existe nenhuma evidência de que a nova cepa da gripe aviária, que foi detectada pela primeira vez em pacientes na China em Março, seja facilmente transmissível entre seres humanos. Os cientistas chineses confirmaram que a cepa H7N9 tem sido transmitida aos seres humanos por galinhas.
Mas a OMS disse que 40 por cento das pessoas infectadas com o H7N9 parecem não ter tido contacto com aves. O chefe dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA disse que a actual cepa da gripe aviária não pode desencadear uma pandemia na sua forma atual – mas acrescentou que não há garantia de que não irá sofrer mutação e causar uma pandemia grave.