A Liga Nacional da Juventude da Renamo, braço juvenil do segundo maior partido da oposição em Moçambique, reitera o seu apoio às decisões tomadas ao mais alto nível daquela formação política, de boicotar as eleições autárquicas deste ano e as gerais do próximo, segundo aponta um documento enviado ao @Verdade, intitulada “Posicionamento da Juventude da Renamo face à situação política, económica e social do País.”
Os referidos jovens questionam “o banimento do exercício político caracterizado pela proibição de direito à reunião, vandalização das bandeiras e das sedes e perseguições dos membros dos partidos da oposição” neste País. O grupo entende que a actual Lei Eleitoral somente “beneficia o partido no poder.”
Assim, refere o comunicado, “só nos resta reiterar em viva voz que apoiamos incondicionalmente a decisão do partido Renamo, que não há eleições em Moçambique sem que seja ultrapassado este diferendo.”
Noutro desenvolvimento, o documento faz um apelo aos “jovens, polícias e militares” para que não acate a ordens ilegais. “Não mate, não persiga, não vingue o seu próprio irmão,” aconselha e acrescenta que “reflicta de forma lógica e emconformidade com a Constituição da República de Moçambique de 2004 e tantas outras leis que preconizam que nenhum cidadão pode acatar a ordens ilegais que contrariam a Constituição.”