O défice da conta corrente moçambicana deverá aumentar para 26,5%, até finais de 2013, e deverá ultrapassar os 40%, em 2014, segundo projecções do Fundo Monetário Internacional (FMI) relativas a desafios de Moçambique a médio prazo.
Segundo as mesmas previsões, o reforço das exportações de carvão mineral reduzirá o défice da conta corrente para 34%, até 2017, esperando-se que o contributo da produção e das exportações de carvão e a implementação de grandes projectos de infraestrutura venham a acelerar o crescimento económico para 8,4%, igualmente, em 2013.
Estas e outras informações serão detalhadas próxima segunda-feira (6 de Maio/2013), em Maputo, pelo primeiro director-adjunto do FMI, David Lipton, durante uma palestra seguida de debate sobre os desenvolvimentos económicos recentes e perspectivas de curto e médio prazo para a economia de Moçambique, global e da África Subsaariana.
Lipton também irá comentar sobre como Moçambique pode maximizar os benefícios da sua riqueza em recursos naturais.
Entretanto, hoje, sexta-feira, decorre em Maputo a reunião final da revisão anual entre o Governo e os Parceiros de Apoio Programático (PAPs) que é um processo que serve para realizar uma avaliação conjunta do desempenho do Governo em torno da implementação do Programa de Redução da Pobreza (PARP).
O encontro contará com a presença dos membros do Governo, Parceiros de Desenvolvimento e representantes da Sociedade Civil moçambicana.