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Xiconhocas da semana: José Pacheco; Tomás Mondlane e Camilo Antão

Xiconhoca da semana: Mulher que trancou as filhas em casa e ateou fogo; Jorge Khalau prometeu...

Os leitores do @Verdade nomearam esta semana os seguintes Xiconhocas:

1. José Pacheco

Este é o mais perfeito dos Xiconhocas que possam existir. Tão conhecedor de corruptos, mas tão conhecedor de vândalos e oportunistas que ninguém, al- gum dia, podia desconfiar que todas estas qualidades convergem nele mesmo. É o barão do contrabando da madeira.

É o tal irmão dos chineses que quan- do fica “txonado” vai ter com os seus (irmãos), facilitando, como ministro, a exportação ilegal da madeira nacional. Segundo o seu “irmão”, Liu Chaoying, este Xiconhoca visitou-o três vezes durante a Décima Xiconhoquice de Pemba, para obviamente levar o dinheiro de refresco pelos 800 contentores de madei- ra exportados para a China.

Ainda bem que a Procuradoria-Geral da República vai investigá-lo, apesar de se saber que para os tribunais é um pobre inocente, ainda que irmão de chineses.

2. Tomás Mandlate

E mais este. Quando levou um vai-te embora por manifesta incompetência na condução dos negócios que brincam à cabra-cega no Ministério da Agricultura, obviamente por não agradar o Chefe, nós pensávamos que se ia retractar.

Mas parece que nos enganámos, até porque uma vez estragado, para sempre estragado. Afinal este Xico, o Nhoca, é o PCA das exportações ilegais da madeira nacional para a China, com direito a salário mensal e comparticipação nas companhias, para além de servir de ponte “clandestina” na ligação com os outros Xiconhocas do Governo?!

3. Camilo Antão

Para além de mamar, um dos gostos dos Xiconhocas é sair pela porta pe- quena, para nunca serem recordados como homens úteis. E fazem-no com prazer, como se a mesquinhez fosse tudo.

Com 33 anos a presidir a Federação Moçambicana de Voleibol, com uma ges- tão danosa sobretudo nos últimos anos, este Xiconhoca teve a falta de vergonha de se recandidatar, como se fosse a solução para a modalidade neste país, que em três décadas não teve sede nem campo. E como brinde, trouxe-nos as provas da corrupção, segundo o relatório de contas, ora chumbado, referente aos anos fiscais de 2010, 2011 e 2012.

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