O chefe militar do Egito alertou que o conflito político no país pode levar a um colapso do Estado e disse que proteger o canal de Suez é um dos principais objectivos das Forças Armadas nas cidades atingidas pela violência.
Os manifestantes desafiaram o toque de recolher nas cidades próximas ao canal de Suez durante a noite e atacaram postos policiais depois que o presidente Mohamed Mursi impôs estado de emergência para tentar colocar fim aos confrontos que deixaram pelo menos 52 mortos.
As declarações de Abdel Fattah al-Sisi, que é também ministro da Defesa, foram publicadas na página do Facebook do porta-voz do Exército.
Segundo ele, os desafios económicos, políticos e sociais que o Egito enfrenta representam “uma verdadeira ameaça à segurança do Egito e à coesão do Estado egípcio” e que o Exército continuaria “o bloco coeso e sólido” em que o Estado repousa.
As Forças Armadas, ele disse, pertencem a todos os egípcios, independentemente da sua filiação política ou religiosa.